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A Saúde Domiciliar é uma abordagem inovadora que vem transformando o atendimento médico no Brasil.

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Neste artigo, exploraremos o Programa Melhor em Casa, uma iniciativa do Sistema Único de Saúde (SUS) que oferece cuidados contínuos e especializados a pacientes em suas residências.

Serão discutidos os serviços oferecidos, as equipes multidisciplinares envolvidas e os benefícios desse programa para a prevenção de internações prolongadas e a melhoria da qualidade de vida dos pacientes.

A importância desse esforço se revela através dos números crescentes de atendimentos desde sua criação em 2011.

Importância do Atendimento Domiciliar no SUS

O atendimento domiciliar gratuito oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) por meio do Programa Melhor em Casa representa uma alternativa essencial aos cuidados tradicionais em ambientes hospitalares.

Com foco em pacientes que possuem dificuldade de locomoção ou que exigem acompanhamento contínuo, como pessoas em reabilitação após AVC, com infecções recorrentes ou doenças crônicas descompensadas, essa modalidade permite a continuidade terapêutica no conforto do lar.

Desse modo, garante-se um cuidado humanizado que respeita o contexto familiar, social e estrutural do paciente.

A presença de equipes multiprofissionais—incluindo médicos, enfermeiros, técnicos e fisioterapeutas—contribui significativamente para o bem-estar do paciente, evitando internações prolongadas e reduzindo os riscos de infecções hospitalares.

Além disso, a abordagem domiciliar fortalece o vínculo entre os profissionais da saúde e os usuários, promovendo uma escuta ativa e intervenções mais eficazes.

  • Promoção da saúde
  • Evitar internações desnecessárias
  • Humanização do atendimento
  • Redução da sobrecarga hospitalar
  • Fortalecimento dos vínculos familiares

Estrutura Operacional e Fluxo de Atendimento

A estrutura operacional do serviço de atenção domiciliar no âmbito do SUS é organizada de forma integrada às Redes de Atenção à Saúde, garantindo continuidade do cuidado para usuários que, por limitações clínicas, necessitam de acompanhamento em casa.

A gestão do serviço ocorre por meio de coordenação municipal, que avalia a demanda local e estrutura as equipes com base nas diretrizes do programa Melhor em Casa.

Essas equipes são divididas entre Equipes Multiprofissionais de Atenção Domiciliar (EMAD) e Equipes de Apoio (EMAP), compostas por médicos, enfermeiros, técnicos e profissionais como fisioterapeutas, fonoaudiólogos e nutricionistas, conforme a necessidade clínica do paciente.

A atuação é baseada em protocolos clínicos integrados, respeitando infraestrutura domiciliar e o suporte familiar disponível, conforme descrito no documento técnico do programa.

O caminho até o cuidado contínuo passa por fases bem definidas:

  • 1. Avaliação inicial: equipe avalia perfil clínico, ambiente domiciliar e rede de apoio
  • 2. Definição do plano de cuidados: estratégias terapêuticas são planejadas com metas e responsáveis
  • 3. Admissão do paciente: iniciam-se atendimentos periódicos domiciliares
  • 4. Monitoramento contínuo: visitas agendadas garantem acompanhamento da evolução clínica
  • 5. Alta ou transição de cuidado: ocorre quando o paciente estabiliza ou exige outro nível assistencial

Perfis de Pacientes Elegíveis

O Serviço de Atenção Domiciliar (SAD) do SUS, por meio do programa Melhor em Casa, atende pacientes que possuem condições clínicas que impedem ou dificultam seu deslocamento até unidades de saúde.

Entre os perfis atendidos estão aqueles com doenças crônicas estabilizadas, como hipertensão e diabetes, especialmente quando há risco de descompensação se expostos a ambientes externos.

Pessoas que enfrentaram um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e ficaram com sequelas neurológicas também têm indicação de cuidados contínuos no lar.

Pacientes com doenças agudas, mas que estão estáveis após internação hospitalar, como pneumonias ou infecções urinárias, são elegíveis se ainda precisarem de atenção frequente.

Já os pacientes acamados, com mobilidade comprometida e necessidade de uso contínuo de dispositivos como sondas ou oxigenoterapia, requerem visitas regulares de equipe multidisciplinar.

A recomendação de inclusão ao SAD pode vir de hospitais ou da unidade de Atenção Básica, conforme definido pelo Ministério da Saúde.

Condição Descrição
Doença Crônica Hipertensão, Diabetes
AVC com sequelas Comprometimento neurológico e motor
Paciente acamado Dependência total de cuidados e mobilidade
Infecção aguda controlada Alta hospitalar com necessidade de seguir cuidados
Uso de dispositivos permanentes Sonda, oxigenoterapia, curativos complexos

Benefícios para Pacientes e para o Sistema Público

O atendimento domiciliar gratuito, oferecido pelo Programa Melhor em Casa, traz benefícios significativos tanto para os pacientes quanto para o Sistema Único de Saúde.

Para os indivíduos em tratamento, estar em casa proporciona um cuidado mais humanizado, com suporte de equipes multiprofissionais, o que impacta diretamente na melhoria da qualidade de vida.

Além disso, profissionais relatam que há maior adesão ao tratamento e redução do estresse, especialmente entre idosos e pacientes crônicos.

Sob a ótica do SUS, o modelo evita hospitalizações desnecessárias e otimiza o uso dos leitos, como aponta um estudo da Fiocruz sobre o tema:

“A atenção domiciliar representa uma alternativa eficaz e economicamente viável ao modelo hospitalocêntrico”

.

Segundo o portal da Secretaria de Saúde do DF, há também redução do risco de infecções hospitalares e diminuição significativa dos custos com internações prolongadas, promovendo um sistema mais sustentável e acessível.

Evolução, Expansão e Desafios Atuais

O atendimento domiciliar gratuito pelo SUS tem mostrado evolução significativa desde a criação do Programa Melhor em Casa em 2011, impulsionado por políticas públicas que priorizam a desospitalização e a humanização do cuidado.

Com a ampliação das equipes multiprofissionais e investimentos em estrutura, milhares de pacientes passaram a receber assistência em casa, o que contribui para a redução de internações prolongadas e infecções hospitalares.

No entanto, apesar dos avanços, persistem obstáculos significativos.

A desigualdade regional na oferta do serviço expõe uma fragilidade estrutural que compromete a equidade no acesso à saúde.

Além disso, a rotatividade de profissionais e a carência de capacitação contínua afetam diretamente a qualidade do cuidado.

O subfinanciamento crônico do SUS configura um entrave crucial para a manutenção da atenção domiciliar em larga escala.

Conforme demonstrado no documento oficial sobre os resultados da Atenção Domiciliar, é evidente a necessidade de ampliar o diálogo entre União, estados e municípios para que o modelo atinja sua plena efetividade.

Ainda mais, a ausência de articulação eficiente com a Atenção Primária compromete a continuidade do cuidado, sendo essencial integrar as políticas públicas para consolidar um cuidado domiciliar efetivo e sustentável

Em resumo, o Programa Melhor em Casa tem se consolidado como uma peça-chave na Saúde Domiciliar, proporcionando um cuidado mais humano e eficaz, além de impactar positivamente a vida de milhares de brasileiros todos os meses.

Saiba mais sobre a Atenção Domiciliar